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Adoção responsável de gatos: veja as orientações de especialistas

Veterinários e universidades destacam que a adoção de gatos exige preparo, paciência e cuidados específicos

Seguir orientações profissionais ajuda a garantir a saúde física e emocional do felino, além de favorecer uma adaptação tranquila no novo lar

Adotar um gato é uma decisão que vai muito além da boa vontade. Especialistas e instituições reforçam que a adoção responsável exige planejamento, educação e atenção a protocolos recomendados por entidades como a Associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA).

Segundo essas organizações, seguir orientações profissionais ajuda a garantir a saúde física e emocional do felino, além de favorecer uma adaptação tranquila no novo lar. Entre as principais recomendações está o uso da chamada ‘regra 3-3-3', amplamente divulgada por universidades e associações veterinárias.

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Essa regra indica três fases comuns no processo de adaptação: nos primeiros três dias, o gato pode sentir medo e se esconder; nas três primeiras semanas, começa a explorar o ambiente com mais confiança; e, após três meses, tende a se ajustar à rotina e criar laços afetivos com a família. Cada animal, no entanto, tem seu próprio ritmo, logo, ter paciência é fundamental.

Antes da chegada do novo companheiro, é essencial preparar a casa. Especialistas orientam separar um cômodo tranquilo com água, comida, caixa de areia, brinquedos e locais seguros para descanso. Bloquear espaços perigosos e evitar ruídos intensos também ajuda na adaptação. Caso o gato mostre dificuldade para se ajustar, é importante buscar orientação veterinária ou de um especialista em comportamento felino.

A WSAVA recomenda que todo gato recém-adotado passe por avaliação clínica, vacinação e desparasitação. A esterilização também é fortemente incentivada para prevenir doenças e evitar a superpopulação. Além disso, a introdução de um novo gato em lares com outros animais deve ser feita de forma gradual, com supervisão e respeito ao tempo de cada um, garantindo uma convivência saudável e segura.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.