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Especialistas afirmam que o envelhecimento populacional e as mudanças hormonais relacionadas à idade aumentam o risco da doença. “Mulheres mais velhas acumulam maior exposição aos estrogênios e têm menor capacidade de reparar o DNA, o que eleva as chances de mutações e desenvolvimento de tumores”, explica, ao Infobae, a mastologista Azul Perazzolo, do Instituto Alexander Fleming (IAF) de Buenos Aires.
Embora o câncer de mama não seja necessariamente mais agressivo após os 70 anos, a presença de outras doenças crônicas pode complicar o tratamento. Nesses casos, a atuação do oncogeriatra é essencial para avaliar a condição geral da paciente e definir terapias adequadas, equilibrando eficácia e qualidade de vida.
O diagnóstico precoce segue como a principal arma contra a doença. A mamografia anual é indicada a partir dos 40 anos e, em mulheres com histórico familiar ou mamas densas, pode ser combinada com exames complementares, como ultrassonografia ou ressonância magnética. Detectado no início, o câncer de mama tem taxas de cura que ultrapassam 90%.
Médicos alertam ainda para a importância de manter os controles de rotina em todas as fases da vida. A ausência de acompanhamento regular entre idosas pode atrasar o diagnóstico e reduzir as chances de cura.