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Mpox: saiba mais sobre a doença que acende alerta das autoridades de saúde

Dados do Ministério da Saúde mostram que, neste ano, foram registrados 709 casos, sendo 16 mortes

Imagens em microscópio do vírus causador da monkeypox

O aumento de casos de monkeypox no Brasil e, a circulação de nova variante da doença no continente africano, têm preocupado as autoridades de saúde do país. Dados do Ministério da Saúde mostram que, neste ano, foram registrados 709 casos de mpox e, a doença já causou 16 mortes, sendo a mais recente em abril do ano passado, mas confirmada somente neste ano.

A doença que agora está sendo chamada de Mpox ficou popularmente conhecida como varíola dos macacos, em 2022. Apesar do nome, a doença não tem a participação de macacos na transmissão. É uma doença causada por vírus e é transmitida de pessoa para pessoa.

De acordo com o médico infectologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Unaí Tupinamabás, os principais sinais e sintomas dessa doença são erupções na pele, lesões de pele que parecem bolhas e vesículas, linfonodos inchados, ínguas, adenomegalia generalizada, pode dar febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

“Com esses sintomas, a pessoa deve procurar um atendimento da unidade de saúde para receber as orientações. O período de incubação dessa doença, desde o contato com o vírus, é de 3 a 16 dias, podendo estender até 21 dias. A prevenção, claro, é evitar o contato com as pessoas com suspeitas da doença. Então as pessoas suspeitas devem manter isolada e seguir as orientações da equipe médica. A vacina é a maneira de prevenção mais eficaz. A vacina é específica para uma determinada população aqui no Brasil. Nem todo mundo está apto a tomar essa vacina”, explica.

Sintomas

Os principais sintomas da mpox são: cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele.

Transmissão

A transmissão da mpox ocorre por meio de contato: beijos, abraços, relação sexual, secreções e feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada. O compartilhamento de objetos contaminados também pode contribuir para transmissão da doença.

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Tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a infecção causada pelo vírus da mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas em longo prazo.

Prevenção

A forma mais eficaz de prevenção da doença é com a vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo aos laboratórios que trabalham no desenvolvimento da vacina contra a mpox. No documento oficial que foi publicado recentemente, a OMS pede que os laboratórios façam os pedidos para uso emergencial das doses e apresentem dados que possam comprovar que a vacina é segura e eficaz.


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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.