O aumento de casos de monkeypox no Brasil e, a circulação de nova variante da doença no continente africano, têm preocupado as autoridades de saúde do país. Dados do Ministério da Saúde mostram que, neste ano,
A doença que agora está sendo chamada de Mpox ficou popularmente conhecida como varíola dos macacos, em 2022. Apesar do nome, a doença não tem a participação de macacos na transmissão. É uma doença causada por vírus e é transmitida de pessoa para pessoa.
De acordo com o médico infectologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Unaí Tupinamabás, os principais sinais e sintomas dessa doença são erupções na pele, lesões de pele que parecem bolhas e vesículas, linfonodos inchados, ínguas, adenomegalia generalizada, pode dar febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
“Com esses sintomas, a pessoa deve procurar um atendimento da unidade de saúde para receber as orientações. O período de incubação dessa doença, desde o contato com o vírus, é de 3 a 16 dias, podendo estender até 21 dias. A prevenção, claro, é evitar o contato com as pessoas com suspeitas da doença. Então as pessoas suspeitas devem manter isolada e seguir as orientações da equipe médica. A vacina é a maneira de prevenção mais eficaz. A vacina é específica para uma determinada população aqui no Brasil. Nem todo mundo está apto a tomar essa vacina”, explica.
Sintomas
Os principais sintomas da mpox são: cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele.
Transmissão
A transmissão da mpox ocorre por meio de contato: beijos, abraços, relação sexual, secreções e feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada. O compartilhamento de objetos contaminados também pode contribuir para transmissão da doença.
Tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a infecção causada pelo vírus da mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas em longo prazo.
Prevenção
A forma mais eficaz de prevenção da doença é com a vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo aos laboratórios que trabalham no desenvolvimento da vacina contra a mpox. No documento oficial que foi publicado recentemente, a OMS pede que os laboratórios façam os pedidos para uso emergencial das doses e apresentem dados que possam comprovar que a vacina é segura e eficaz.