O câncer de pele é o câncer mais frequente no mundo e no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dividido em dois tipos, melanoma e não melanoma, esse tipo da doença pode causar sérios problemas se não for tratada precocemente.
Segundo Carolina Cardoso, líder regional do grupo de oncologia cutânea e oncologista clínica da Oncoclínicas, os tipos de
- carcinoma escamocelular e carcinoma basocelular - mais comuns;
- melanoma - mais raro e agressivo.
Os
Em geral, os
“O melanoma tem um risco maior que os outros tipos de câncer de pele de espalhar para outros órgãos do corpo e, por isso, ele merece uma atenção especial”
É preciso ficar atento aos sinais
Conforme explicou a oncologista, os cânceres de pele não costumam apresentar sintomas, por isso, é necessário ficar atento aos sinais. Se aparecer uma ferida pequena que não cicatriza ou uma pinta irregular, é ideal procurar um médico.
“Quanto mais precoce e menor a lesão, maior a chance de cura”
Se a doença já estiver avançada, no caso dos carcinomas, geralmente os pacientes sentem uma dor local. No caso do melanoma, tudo depende da região em que ele acometeu. Se estiver perdo dos pulmões, pode dar falta de ar, se for próximo ao fígado, dor abdominal, e assim por diante.
Tratamento
A médica afirmou que o principal tratamento para o câncer de pele, se estiver em fases precoces, é a cirurgia. É importante que o procedimento seja feito com uma pessoa especialista no assunto, a fim de evitar que a doença volte.
“A cirurgia deve ser feita por alguém que seja especialista no assunto, porque não é raro chegar no consultório pacientes com diagnóstico desses cânceres de pele, que são mais comuns e menos agressivos, terem sido menosprezados e tratados de uma forma aquém do que eles deveriam. Isso gera dano lá na frente”, afirmou.
Dependendo do caso, após a cirurgia, pode ser feita radioterapia, no caso dos não melanomas de alto risco. No caso do melanoma, é possível fazer imunoterapia antes e/ou depois da cirurgia.
É essencial que o paciente seja atendido por uma equipe multiprofissional, e o tratamento não deve ser definido por apenas um profissional. “Isso é de extrema importância para o sucesso do tratamento”, finalizou a médica.