O número de diagnósticos de TDAH tem crescido no Brasil. O transtorno foi documentado no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DMS) no final dos anos de 1980. De lá para cá, a condição está mais conhecida tanto por profissionais da saúde quanto pela população.
O TDAH é um transtorno neurológico, de causas genéticas, que
O transtorno atinge entre 5% e 8% da população mundial, segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção.
Sintomas
O transtorno, segundo o Ministério da Saúde, é caracterizado por três principais sintomas:
- Desatenção;
- Hiperatividade;
- Impulsividade.
Qual profissional deve ser procurado por quem suspeita ter TDAH?
De acordo com o Ministério da Saúde, não há exames para identificar esse transtorno. O diagnóstico é feito de forma clínica, a partir de relatos do paciente e da família.
Segundo a neurologista Celia Roesler, em entrevista ao portal do Drauzio Varella, neurologistas e psiquiatras são os profissionais indicados. É essencial, segundo ela, que a pessoa tenha capacitação na área, para que seja capaz de diagnosticar com mais precisão.
Após fechado o diagnóstico, o profissional pode indicar a melhor linha de tratamento. Na maioria das vezes, isso envolve o medicamento metilfenidato, popularmente conhecido pelo nome comercial de Ritalina. Contudo, apenas o médico pode orientar esse uso, que vem acompanhado de terapias, como a terapia cognitiva comportamental.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Segundo o Ministério da Saúde, é a Atenção Primária à Saúde a porta de entrada para esse cuidado.
Com informações do Jornal da USP