O número de casos de câncer deve aumentar 77% até 2050, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde. É a primeira e segunda causa de morte em vários países do mundo. No Brasil é a segunda causa de morte, perdendo para as doenças cardiovasculares. Os cânceres que mais matam no país são o câncer de mama, câncer de pulmão e câncer gastrointestinais.
Segundo a médica oncologista especialista em tumores femininos do Câncer Center Oncoclínicas Belo Horizonte, Flávia Paes, câncer é o nome dado a tumores malignos formados por um conjunto de células anormais que se proliferam rapidamente. Invadem tecidos ou órgãos próximos ou distantes (metástase). Câncer é o nome genérico para mais de cem diferentes tipos da doença que pode afetar qualquer órgão ou tecido do organismo.
“Nos homens os cânceres mais comuns são próstata, mais de 71 mil novos casos, por ano. Seguidos dos cânceres de intestinos, mais de 21 mil casos anuais e câncer de traqueia, brônquios e pulmões, cerca de 18 mil casos, por ano. Nas mulheres o tipo mais comum é o câncer de mama, com mais 73 mil novos casos, intestinos com mais de 20 mil novos casos e câncer de colo de útero que tem mais de 17 mil novos casos por ano. Lembrando que o câncer de colo de útero é uma doença totalmente prevenível através da vacinação contra o HPV”, destaca a médica.
Prevenção
De acordo com Flávia Paes existem várias maneiras acessíveis de prevenir o câncer. Controle do peso através do combate à obesidade, alimentação mais saudável e natural evitando consumo de alimentos industrializados, farinhas brancas e açucares. Redução da ingestão de carne vermelha e aumento do consumo de peixes e aves. Fazer atividade física, pelo menos, 150 minutos de atividade aeróbica, parar de fumar, evitar o uso de bebidas alcoólicas e vacinar contra HPV.
Tratamentos
“As principais ferramentas de tratamentos dos cânceres hoje são a cirurgia, que é um tratamento definitivo com potencial curativo ou pode ser usado na modalidade paliativa para controle de doença e de sintomas. Radioterapia, usada em modalidades para potencializar as chances de cura e controle de sintomas e controle da doença paliativa. A quimioterapia, propriamente dita, que é um agente citotóxico infundido via intravenosa com algumas modalidades via orais que age diretamente na morte celular. Existem drogas mais novas, com tecnologias inovadoras, de alto custo, mas que também ajudam no tratamento”, detalha Flávia Paes, oncologista especialista em tumores femininos do Câncer Center Oncoclínicas Belo Horizonte.
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