O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), relacionou, nesta quarta-feira (30),
Ele citou a proximidade do Brasil com nações não cristãos dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ao justificar as tarifas americanas sobre o país, e também as
“Eu considero que a gente sai um pouco do campo econômico, vai para o campo político, mas o governo brasileiro ele tem se aliado a quem? Se aproximado de quem? Venezuela, Cuba, Irã. Que esses países são com relação aos Estados Unidos? São países que tem total distanciamento que inclusive praticamente vivem quase que uma guerra. Não chega a ser uma guerra de fato, mas quase que isso. E me parece que tudo isso tá em jogo. O Brasil tem se transformado nos BRICS, que não têm nada a ver com o Brasil. Vamos olhar os países dos BRICS. Tem algum país lá cristão? Tem algum país lá do Ocidente?”, afirmou Zema.
“Nós temos de aprender uma coisa. Com cliente você trata bem, você vende produtos, e a China é um grande cliente do Brasil, merece toda consideração, diplomacia. Agora por que não podemos fazer isso com os Estados Unidos? Os Estados Unidos foram o maior cliente por muito tempo, a China é hoje. Devemos tratar bem todos, sem exceção. Agora nós escolhemos um lado que está fazendo com que estejamos colhendo esse prejuízo agora”, completa.
Maioria cristã
Segundo dados estatísticos dos países dos BRICS, a religião predominante é o cristianismo ortodoxo; na Índia o hinduísmo; na China o budismo; e na África do Sul, o cristianismo. Já em Cuba e Venezuela, a religião mais recorrente também é cristã. Por fim, no Irã, a religião Islã xiita.
Linha de crédito
A fala aconteceu em coletiva de imprensa na Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), quando o governador anunciou medidas fiscais para minimizar os impactos das tarifas americanas no setor produtivo de Minas, disponibilizando cerca de R$ 300 milhões em créditos através do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e créditos de ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
