O vice-governador Mateus Simões enviou uma mensagem para correligionários do Partido Novo explicando suas razões para deixar a sigla e se filiar ao PSD.
A mudança de partido já vinha sendo especulada há vários meses, mas só foi
Segundo comunicado do PSD, o ato de filiação do vice-governador está marcado para o dia 27 de outubro, às 9h, em um hotel de Belo Horizonte.
Em sua carta aos filiados do Novo, Simões relembra sua eleição como vereador na capital mineira, o primeiro do partido e cita as duas vitórias do governo Zema.
“A minha eleição, em 2016, como o primeiro vereador do Novo em Minas Gerais, a vitória do governador Romeu Zema em 2018, o avanço em Joinville em 2020 e a nossa reeleição em 2022 são capítulos de uma mesma história, construída a quatro mãos junto com o governador Romeu Zema, da qual me orgulho de ter participado intensamente”, diz Simões.
“Agora, encerro essa etapa com gratidão e começo uma nova jornada. Nos próximos dias, me filiarei ao PSD, partido que em Minas representa a unificação necessária para garantir a sucessão do governador Romeu Zema e a continuidade do nosso projeto de transformação”, continua.
União da direita em MG
O principal argumento usado por Simões para justificar sua decisão é a necessidade de unir partidos de direita e de centro-direita em torno de uma candidatura ao governo de Minas em 2026.
Ele cita o número de prefeitos e deputados do PSD como um ativo importante para a disputa eleitoral do próximo ano. Segundo Simões, a união do campo conservador será importante para evitar um eventual retorno da esquerda ao Palácio Tiradentes.
No campo ideológico da direita, no entanto, o nome do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) também é cotado para o governo de Minas Gerais.
“Não faço essa escolha sem reflexão, mas com convicção. A convicção de quem sabe distinguir o que é mais importante para Minas neste momento. Acredito que a força política do PSD, com a maior bancada na Assembleia e o maior número de prefeitos do Estado, é essencial para enfrentar os riscos de candidaturas aventureiras e o retorno dos que tanto prejudicaram Minas no passado”, explica Simões.