O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello classificou como precipitada a
Ao comentar a aposentadoria precoce no STF, o ex-ministro relembrou que
Apesar da crítica, o ex-ministro elogiou Barroso e relembrou que trabalhou a favor de sua indicação em 2013, pela então presidente Dilma Rousseff (PT).
‘Perdeu a instituição’
“Eu sou insuspeito para falar, porque na época da presidente Dilma, eu disse a dois interlocutores lá em casa separadamente que se a caneta fosse minha, ele já estaria no Supremo. E ambos perguntaram: “Posso levar, a presidente Dilma, pode levar, mas foi uma saída prematura”. E eu diria que a autoestima e a vaidade derrotaram a toga de juiz, a capa de juiz. Perdeu a instituição”, afirmou.
A vaga deixada por Barroso será preenchida por um nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os nomes cotados para o cargo são o do senador mineiro Rodrigo Pacheco, do PSD, e o do advogado geral da União, Jorge Messias. À Itatiaia, Marco Aurélio Mello também falou sobre os postulantes.
‘Cadeiras mais importantes do país’
“São as 11 cadeiras mais importantes do país. O Supremo julga ato do Congresso, Supremo julga ato do executivo e deve fazê-lo apegado à ordem jurídica ao arcabouço normativo. Que o presidente seja feliz, os dois nomes são dois grandes nomes, o ex-presidente do Senado e o Pacheco e também o Messias, advogado geral da União”, declarou.
Indicado por Fernando Collor de Mello em 1990, Marco Aurélio ocupou o cargo de ministro do STF até 2021. Com mais de 31 anos de atuação, ele é um dos três magistrados com mais tempo de mandato na história da Suprema Corte do Brasil.