O vice-governador Mateus Simões (Novo) afirmou nesta sexta-feira (13), após a
O grupo foi criado para negociar os termos da adesão de Minas Gerais ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas, o Propag.
“Entre quarta-feira e quinta-feira, enviei ofícios à Secretaria do Tesouro Nacional pedindo para que o governo federal se manifeste formalmente sobre seu interesse em federalizar cada um dos nossos ativos. Pedi que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fosse ouvido sobre a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), a importância das antenas para ela. Mandei um ofício sobre a Codemig, perguntando se a União aceitaria uma participação minoritária. Também perguntamos se ela aceitaria uma participação majoritária, com a gente participando majoritariamente”, afirmou Simões.
Prazos do BNDES preocupam
O vice-governador afirmou que existe uma grande preocupação sobre o
A dívida atual de Minas com a União é de R$ 165 bilhões. Para aderir ao Propag em melhores condições, o governo Zema quer amortecer 20% da dívida, o que representaria R$ 34 bilhões.
“Permanece nossa preocupação. Fizemos as reuniões com a Secretaria do Tesouro e do BNDES Foi confirmado que não haverá avaliação das empresas pela União antes do meio do ano que vem. Então nós vamos ter de oferecer as empresas sem saber o valor das empresas. Isso significa que o Estado precisa oferecer mais ativos do que o mínimo de R$ 34 bilhões que seriam necessários. Porque esses ativos sofrerão cortes. Reforço então a importância de que a ALMG vote os projetos para que tenhamos espaço para manobra”, explicou Simões.
O prazo para que Minas faça a adesão ao Propag é 31 de dezembro de 2025.