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Sem óculos, Zema nega que enquete tenha sido ato de campanha: ‘coincidência’

Na publicação, Zema, que tenta ampliar sua base de aceitação nas redes sociais, questionou seguidores se fica melhor com ou sem óculos, após uma consulta com um oftalmologista

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), negou que uma enquete que fez nas redes sociais tenha sido uma estratégia de campanha, pouco menos de um mês após ter lançado sua pré-candidatura à Presidência da República. Na publicação, Zema, que tenta ampliar sua base de aceitação nas redes sociais, questionou seguidores se fica melhor com ou sem óculos, após uma consulta com um oftalmologista.

“Foi até uma coincidência, eu fiz um exame de vista e o oftalmologista me cedeu lá para efeito de teste uma lente de contato, eu tinha usado lente de contato na época da lente de acrílico, né? E essa frente gelatinosa agora é bem mais agradável. Então, tô testando ainda. Melhorou por um lado, piorou por outro”, destacou o governador em Ouro Preto, nesta quinta-feira (4), durante inauguração de uma mina da Vale.

A solenidade contou com as presenças do presidente da Vale, Gustavo Pimenta; do governador do estado, Romeu Zema (Novo); do presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite (MDB); e de outras autoridades.

Questionado sobre a ligação entre a postagem e a campanha, Zema destacou que está “mostrando”, não apenas em Minas Gerais, mas também em outros estados, que faz “uma política diferente”.

“Eu falo com muito orgulho que, apesar de Minas ter 300.000 funcionários, eu não tenho nenhum parente no estado. Quem me conhece há 10, há 15, há 20 anos, sabe que apesar de ser governador de Minas, eu continuo morando, comendo, vestindo da mesma maneira, não mudei em nada e vejo que quem vai para o setor público devia ter muita preocupação de servir e não a preocupação de estar enriquecendo, de estar levando alguma vantagem pessoal”, defende.

O governador ainda afirmou que os resultados em Minas são “concretos” e disse que a política brasileira precisa ser “oxigenada” com “gente diferente, gente nova”.

“A política no Brasil, infelizmente nas últimas décadas, parece que se fechou e olha muito para dentro e não para fora para aquilo que precisa, que é fornecer bons serviços para o pagador de impostos e todos são pagadores de impostos. Então fico satisfeito de estar contribuindo com essa mudança”, finalizou.

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Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.