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Claudio Birolini, cirurgião geral que acompanhou o ex-presidente, explicou que o tratamento foi dividido em três partes, feitas de forma simultânea. A primeira foi um cuidado especial com a alimentação, a segunda com apoio medicamentoso e, a terceira, com o bloqueio do nervo frênico. “(Bolsonaro) respondeu de todas essas formas relativamente bem, mas não obtivemos o resultado esperado”, destacou o médico.
Ele ainda pontuou que, como há pouco tempo para as intervenções, houve uso de uma dose terapêutica mais baixa e que já estava nos planos que o ex-presidente faria dois procedimentos cirúrgicos. “Hoje fez uma dose um pouco mais alta, mas temos que esperar a evolução e a resposta. O nosso acompanhamento é diário, mas não queremos também prolongar muito a internação”, disse.
O cirurgião informou que é necessário esperar 48h para avaliação do quadro do ex-presidente e que ainda está prevista uma nova endoscopia digestiva alta, que deve ser realizada na próxima quarta-feira (31). “Estamos trabalhando para que, sem intercorrências, ele fique (internado) até a quinta-feira (1º)”, explicou.