O presidente da Copasa, Fernando Passalio, rebateu, nesta segunda-feira (22), alegações de sucateamento na Copasa, afirmou que uma eventual privatização da Companhia pode beneficiar projetos futuros da empresa e negou que a qualidade da água esteja comprometida na Grande BH.
As afirmações foram dadas durante o
As intervenções incluem a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Manso, que passará de 6 mil para 10 mil litros por segundo, com aporte de R$ 402 milhões. Também estão previstas duas grandes adutoras: uma de 12 quilômetros, avaliada em R$ 200 milhões, e outra em Contagem, no valor de R$ 327 milhões. Outro destaque é a implantação de um sistema de ultrafiltração no Rio das Velhas, capaz de tratar 3,7 mil litros por segundo adicionais.
Resposta às críticas
Passalio respondeu às críticas de que a estatal estaria sucateada, chamando de ‘falácias as alegações’. “É uma nova Copasa, uma empresa que estaria sendo ‘sucateada’, uma grande falácia, uma besteira que foi dita. A Copasa continua investindo, e investindo pesado, para fornecer e universalizar o saneamento, com todas as dificuldades que uma estatal tem. Mas vamos seguir perseverantes nesse propósito”, afirmou.
Além disso, o futuro da Copasa é tema de discussão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que analisa uma
“A privatização não vai atrapalhar em nada esse processo, muito pelo contrário. Com a privatização, a gente pode ganhar até agilidade para poder cumprir com essas obrigações”, defendeu.
Qualidade da água e exames
Passalio também garantiu que a
“Nos últimos meses, não houve nenhum relato de alguma amostra não passar nos testes de potabilidade. Quando há mudança de estação, é comum haver alteração no odor da água, mas sem nenhum micro-organismo que possa fazer alguém passar mal, ter uma diarreia. Não há ligação direta desse surto de diarreia que houve com a qualidade da água. Essa eu posso afirmar que está dentro dos padrões”, reforçou.
As obras anunciadas devem beneficiar diretamente municípios como Sarzedo, Ibirité, Mário Campos e Betim, com aumento da oferta de água tratada e redução de interrupções. A prefeita de Mário Campos, Andresa Rodrigues, elogiou o pacote, mas defendeu que mais investimentos sejam feitos para acabar com o desabastecimento em áreas críticas.