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Na disputa pelo governo do estado, o partido ainda não levantou uma possível chapa, e é sugerida a presença do PT com um nome a- vice em uma eventual candidatura do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
Uma coletiva na manhã desta sexta-feira, com o presidente nacional do PT, Edinho Silva, e a presidente recém eleita do partido, Leninha, aconteceu na Assembleia Legislativa. O nome de Pacheco se tornou um dos assuntos chave.
Leninha diz que esta definição começa agora. “O mais importante é a nossa defesa pela democracia, é a nossa defesa de um país que a gente quer, uma continuidade desse governo. Isso é que tem que nos mover, sinalizar a nossa estratégia política que tem que ser inteligente aqui em Minas Gerais”, defende.
Ela afirma ainda que o PT tem bons nomes para fazer a disputa. “A gente tem boas gestões, como a prefeita Margarida (Salomão), a prefeita Marília Campos, a gente tem Reginaldo Lopes, a gente tem boas lideranças no PT. Com certeza se a missão for para a gente qualificar ainda mais o palanque de Lula em Minas Gerais, o PT terá nomes, mas é claro que nós estamos abertos à composição”, destaca.
O presidente nacional do PT, Edinho Silva, diz que o nome de Pacheco pode significar uma saída para Minas Gerais, citando as dívidas do estado.
“Desde que tomou posse, claro, o senador Pacheco tem feito esse diálogo cotidiano também com o presidente Lula. Eu não tenho nenhuma dúvida que essa junção de esforços vai fazer com que a gente tenha uma saída sustentável para Minas Gerais. Uma saída pensando no médio e no longo prazo, pensando inclusive nas futuras gerações de mineiras e mineiros, que nós teremos pela frente e elas não podem herdar um um estado endividado, um estado sem condições de investimento, um estado fragilizado”, pontua.
O encontro contou com deputados e vereadores. Inclusive, unindo nomes que elencaram um racha no partido em Minas durante a eleição da presidência da legenda no estado, no primeiro semestre.