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Malafaia pede perdão por palavrões e xingamentos usados em conversas com Bolsonaro

Religioso divulgou uma mensagem para seus seguidores evangélicos neste sábado (23) pedindo desculpas por uso de ‘palavras indevidas’

Pastor Silas Malafaia pediu desculpas aos seguidores por uso de ‘palavras indevidas’

O pastor Silas Malafaia divulgou, na tarde deste sábado (23), um vídeo direcionado para seus seguidores evangélicos pedindo desculpas pelos palavrões e xingamentos em áudios que foram divulgados pela Polícia Federal nesta semana.

Na quarta-feira (20), após determinação do ministro Alexandre de Moraes, a PF fez uma operação de busca e apreensão contra Malafaia, e divulgou áudios de conversas do religioso com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nos áudios que vieram à tona, Malafaia xinga o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e usa vários palavrões na conversa com o ex-presidente.

“Alguns irmãos evangélicos criticaram o meu jeito de falar”, admitiu Malafaia neste sábado (23). Após pedir desculpas aos seguidores, o religioso volta a criticar o ministro Moraes e diz que não será intimidado com ações que ele classificou como “perseguição política”.

“É verdade que de vez em quando eu falo palavras indevidas, até palavrão. Eu erro. Eu estou igual ao apóstolo Paulo, em Romanos, capítulo 7: ‘O bem que eu quero eu não faço, o mal que quero, eu faço’. O que Jesus falou em João? ‘Quem não tem pecado, que atire a primeira pedra’. Quem aí nunca falou uma palavra indevida ou um palavrão? Ou pensou, porque só pensar, nem precisa falar, já está pecando”, disse Malafaia.

Veja mais: Silas Malafaia faz pedido inusitado ao ministro Alexandre de Moraes

“Estou aqui em busca de aperfeiçoamento, tenho falhas. Agora, aqueles que me caluniaram e tentam tirar proveito político, algo típico de fariseus hipócritas. Como cristão, só posso fazer uma coisa, para aqueles que ficaram escandalizados com minhas palavras: me perdoem. Mas quero dar um aviso, a Gestapo do Alexandre de Moraes, vazar conversas privadas do meu telefone, pode ter palavrões. Me perdoem e orem por mim”, continuou o religioso.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.