O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, comentou nesta semana a escolha de Flávio Bolsonaro como candidato da família à presidência, classificando o movimento como previsível e estratégico para manter o protagonismo da oposição. Segundo Lindbergh, a tentativa não representa uma ameaça real à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
“Sabem que é praticamente impossível derrotar o Lula, mas querem manter o protagonismo da oposição para o futuro”, afirmou o parlamentar. Ele criticou ainda a possibilidade de uma candidatura de Tarcísio de Freitas, apontando que os marqueteiros do Centrão tentariam apagar a imagem de Bolsonaro, mas que o ex-presidente seria esquecido na prisão.
Para Lindbergh, o nome do candidato da oposição é irrelevante diante dos avanços do governo Lula. Ele destacou que o terceiro mandato do petista deve registrar o terceiro maior crescimento médio do PIB desde o Plano Real, atrás apenas dos números do próprio Lula entre 2003 e 2010. A inflação média é a menor desde a implementação do Real (4,4%), o desemprego alcança o menor nível histórico (5,4%) e já foram criados 4,8 milhões de empregos formais.
O líder do PT enfatizou ainda melhorias na renda e na qualidade de vida da população: a renda média do trabalhador atingiu R$ 3.507, a renda domiciliar per capita cresceu quase 70% desde 1995, e em 2024 o Brasil registrou os menores índices de pobreza (26,8%), pobreza extrema (4,8%) e desigualdade social, com o Gini caindo quase 18%.
Segundo Lindbergh, a disputa eleitoral será marcada pelo contraste entre o “Brasil do osso, da fome e da submissão dos Bolsonaros” e o “Brasil grande, altivo e de oportunidades que Lula está reconstruindo”, cenário que, na avaliação dele, coloca a oposição em desvantagem.
“Não é acaso: os saltos sociais ocorreram de 2003 a 2014 e agora, novamente, de 2021 a 2024, sempre com políticas que colocam o povo como prioridade absoluta”, concluiu o deputado.