Investigada na CPMI do INSS, Cecília Mota nega irregularidades

Ex-dirigente da Aapen afirma à CPMI que acusações são precipitadas e que vem sendo usada como “bode expiatório”

Mais uma oitiva na CPMI do INSS

Em depoimento à CPMI do INSS nesta terça-feira (18), Cecília Rodrigues Mota, ex-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (Aapen), afirmou estar sendo alvo de especulações e tratada como “bode expiatório” no caso que investiga irregularidades em consignados para aposentados e pensionistas.

Mota rebateu as suspeitas de envolvimento em fraudes e disse que a narrativa divulgada até agora “não corresponde à realidade”. Segundo ela, conclusões apressadas têm colocado seu nome no centro de um escândalo sem que haja, de fato, comprovação das acusações.

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“A narrativa que circula na imprensa não corresponde à realidade. Estão tentando me transformar em bode expiatório”, declarou.

A CPMI apura a atuação de associações e entidades que teriam atuado em descontos indevidos na folha de aposentados, além de possíveis falhas na fiscalização do INSS e de órgãos do governo federal.

A ex-presidente da Aapen afirmou que colaborará com as investigações e defendeu que os fatos sejam analisados de forma técnica, “sem prejulgamento”.

Aline Pessanha é jornalista, com Pós-graduação em Marketing e Comunicação Integrada pela FACHA - RJ. Possui passagem pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, como repórter de TV e de rádio, além de ter sido repórter na Inter TV, afiliada da Rede Globo.

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