O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (9) que ainda não há previsão para dar andamento
O que está em jogo
- O debate sobre a anistia ganhou força após líderes do Centrão apoiarem a tramitação em regime de urgência, o que permitiria levar o texto direto à votação.
- Motta, no entanto, optou por adiar a discussão, mesmo sob pressão de partidos de oposição, que lembram compromissos feitos durante a eleição para a presidência da Casa.
- Nos bastidores, o tema segue vivo: não está descartado, mas também não aparece entre as prioridades do momento.
Contexto político
Enquanto a Câmara discute a anistia, o Supremo Tribunal Federal julga os principais acusados de tentativa de golpe. O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus ligados à trama golpista.
Prioridade definida por Motta
Ao mesmo tempo em que esvazia a expectativa em torno da anistia, o presidente da Câmara colocou foco em outra frente: a segurança pública. Entre as medidas citadas por ele estão:
- projeto que endurece a prisão preventiva de reincidentes,
- instalação da comissão especial que vai analisar a PEC da Segurança Pública.
“Como presidente da Câmara, reafirmo nosso compromisso com a pauta da segurança pública, que é urgente para o Brasil e para os brasileiros”, declarou Motta em rede social.