O ex-vereador de Belo Horizonte, Gilson Guimarães (PSB), foi alvo de uma operação da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (4), que apura a suposta prática de “rachadinha” no gabinete do ex-parlamentar.
A investigação da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção, da Polícia Civil, recebeu uma denúncia via Ministério Público, sobre irregularidades no gabinete de Gilson. Como vereador, ele teria nomeado em seu gabinete uma funcionária fantasma, que repassava parte do salário para o parlamentar.
Gilson foi vereador na capital mineira entre 2020 e 2024 e, até esta terça-feira (4), atuava na coordenadoria de Vilas e Favelas da PBH.
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que edição especial do Diário Oficial do Município (DOM), publicada nesta terça-feira (4), trouxe a exoneração de Gilson Guimarães do cargo de diretor da Coordenadoria Especial de Vilas e Favelas, regional Leste.
“A exoneração atende a um pedido de Gilson Guimarães para dedicar-se à defesa na operação desencadeada pela Polícia Civil, que apura irregularidades durante o mandato de vereador na Câmara Municipal”, diz a nota.
Procurado pela reportagem da Itatiaia, o ex-vereador não retornou as mensagens e não atendeu o telefone.