Ex-presidente do INSS recebia propina de R$ 250 mil por mês, revela Polícia Federal

Relatório que embasou mais uma fase da ‘Operação Sem Desconto’ diz que ‘quase a totalidade dos valores foi paga entre junho de 2023 e setembro de 2024'

Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS

A Polícia Federal (PF) revelou que o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, recebia mensalmente R$ 250 mil em propinas. A informação foi divulgada pelo blog da jornalista Larissa Rodrigues, da CNN Brasil, nesta quinta-feira (13).

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Conforme o relatório que embasou mais uma fase da “Operação Sem Desconto”, realizada hoje, “quase a totalidade dos valores foi paga entre junho de 2023 e setembro de 2024".

Stefanutto foi uma das pessoas detidas durante a operação. Outras nove pessoas tiveram a prisão decretada. A operação, conduzida pela PF em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), também cumpriu 63 mandados de busca e apreensão e diversas medidas cautelares no Distrito Federal e em 14 estados - entre eles São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Goiás.

Os investigados podem responder por inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de crimes de ocultação e dilapidação patrimonial.

Outro lado

A defesa do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, informou que ainda não teve acesso ao teor da decisão que determinou sua prisão e afirmou que a medida é completamente ilegal, já que ele tem colaborado com as investigações desde o início e não tem causado qualquer tipo de embaraço à apuração.

Os advogados dizem que irão buscar as informações que fundamentaram o decreto para adotar as providências cabíveis e destacam que Stefanutto segue confiante de que comprovará sua inocência ao final dos procedimentos relacionados ao caso.

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