Movimentos de direita e de esquerda se movimentam para manifestações neste domingo,
Enquanto os grupos de direita vão focar no pedido de anistia aos acusados de fazerem parte dos atos de 8 de janeiro em Brasília, denunciar suposta perseguição do judiciário contra o ex-presidente Bolsonaro, e pelo impeachment do ministro do STF Alexandre de Morais; os movimentos de esquerda, por outro lado, vão estar nas ruas pedindo a preservação da democracia, contra a anistia, e pela soberania nacional.
Na Praça da liberdade, vereadores de direita, deputados estaduais Bruno Engler (PL), e federais, como Nikolas Ferreira (PL), confirmaram presença. O líder do movimento Direita BH, Cristiano Reis, é um dos organizadores, e afirma que o ministro Alexandre de Moraes tem sido “o câncer” do judiciário brasileiro.
“Teremos a manifestação às 10 horas da Praça da Liberdade para pedir a anistia ampla e irrestrita que está sendo construída dentro do Congresso. Nós queremos que vá à pauta, vá à votação e que seja aprovada para poder fazer justiça aos presos políticos do 8 de Janeiro. Nós entendemos que esse processo é um processo de perseguição política contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e nós queremos fazer justiça”, define.
Movimentos de esquerda chamaram para às 9 da manhã, desta vez na Praça Raul Soares, os atos Grito dos Excluídos - já tradicional do 7 de setembro – e o ato Povo Independente é Soberano. Vários vereadores e deputados também confirmaram presença.
O presidente nacional do PT, Edinho Silva, afirma que os atos são em defesa da soberania nacional. “Nenhum país pode ingerir, fazer ingerência nas instituições de um outro país. Estimulando a ingerência nas nossas instituições, querendo interferir nos processos que as instituições brasileiras estabeleceram corretamente de investigar uma tentativa de golpe e tentativa de assassinato”, descreve.
Todos os atos são convocados sob a promessa de serem pacíficos.