O ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias (PT), participou nesta segunda-feira (22), ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), da abertura oficial do III Encontro Nacional da Estratégia Alimenta Cidades.
Instaurada por decreto do presidente Lula (PT), em 2023, a proposta tem como objetivo traçar metas para ampliar a produção, o acesso e o consumo de alimentos saudáveis, priorizando territórios periféricos urbanos e populações em situação de vulnerabilidade social.
Em declaração à imprensa, o prefeito agradeceu a presença do ministro na abertura do evento — sediado em BH neste ano — e colocou a capital mineira à disposição do MDS.
“Temos muitas tarefas, muitas coisas para fazer na cidade, e essa parceria com o governo federal, com o ministro Wellington Dias, fortalece Belo Horizonte”, destacou Damião.
Cidade do ‘sim’
Seguindo o slogan da gestão de Damião — BH como a cidade do “sim” —, Wellington Dias afirmou que “sim”, haverá uma parceria constante entre o município e o governo federal no desenvolvimento de projetos sociais.
O ministro afirmou a jornalistas, na sede da prefeitura, na região central, que a capital mineira precisa desenvolver ações para diminuir o número de pessoas em situação de rua e reduzir a quantidade de famílias abaixo da linha da pobreza.
“De um lado, precisamos trabalhar a segurança alimentar; de outro, é preciso atuar para superar a miséria. O Governo Federal destina cerca de R$ 17 bilhões, por meio do MDS, à transferência de renda, ao Bolsa Família e, agora, também ao Gás do Povo. Mas é preciso dar um largo passo. E o emprego? E o pequeno negócio? E o talento? Como damos passos nessa direção? Apresentei ao prefeito a proposta de trabalharmos juntos, com base na experiência de BH”, disse Wellington Dias.
Belo Horizonte esteve entre os primeiros 60 municípios selecionados pelo governo federal para participar da primeira etapa de implementação do programa.
Dentre os eixos estruturantes do Alimenta Cidades estão: a produção, oferta e disponibilidade de alimentos frescos e saudáveis nos equipamentos públicos, sociais e privados; a redução do desperdício de alimentos; a promoção da educação alimentar; o fortalecimento dos ambientes alimentares urbanos; e a articulação intersetorial entre segurança alimentar, assistência social e saúde.
