O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta segunda-feira (25) que recebeu insultos e teve que trocar de número de celular depois que seu contato teria sido vazado.
Na última quarta-feira (20), Eduardo e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por coação a autoridades no andamento do processo que investiga uma suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Segundo Eduardo, o vazamento do seu número ocorreu no mesmo dia em que o relatório da PF foi divulgado. Em publicação nas redes sociais, ele relatou que passou a receber insultos e chacotas.
“No mesmo dia que foi publicado o relatório da @policiafederal com o meu indiciamento, COINCIDENTEMENTE, vazaram meu número de celular. Entre insultos e chacotas que passei a receber, comunico que mudei meu número”, afirmou o deputado na postagem.
O deputado também compartilhou capturas de tela com mensagens de desconhecidos, que o chamavam de “golpista”, “bandido” e “banana”.
De acordo com a PF, Eduardo e Bolsonaro aturaram para obstruir as apurações sobre a tentativa de golpe de Estado.
O documento cita ainda que o deputado usou as redes sociais em inglês para “alcançar parcela do público exterior bem como interferir e embaraçar o regular andamento da ação penal e coagir autoridades públicas brasileiras”.