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PDT na base de Lula: Câmara sai, Senado fica

Bancadas tiveram reações diferentes à saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência em meio ao escândalo do INSS

Os líderes do PDT na Câmara, Mário Heringer (esq.), e no Senado, Weverton Rocha (dir.)

Após a bancada do PDT na Câmara anunciar nesta terça-feira (6) que deixará a base do presidente Lula (PT) para adotar a independência, os três senadores do partido decidiram, por unanimidade, permanecer no grupo que dá sustentação ao petista no Congresso.

“A decisão foi tomada tendo por base a afinidade da bancada com o governo tanto no projeto de desenvolvimento para o Brasil, como na maioria das pautas no Senado. A bancada do Senado respeita a posição da bancada na Câmara dos Deputados e, embora tenha um posicionamento diferente, reitera que o partido segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”, afirmou o líder pedetista no Senado, Weverton Rocha (MA), em nota à imprensa.

O posicionamento divergente das bancadas se dá após a demissão de Carlos Lupi (PDT) e a ida de Wolney Queiroz (PDT) para o Ministério da Previdência Social em meio ao escândalo das fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.