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Lula afirmou que a conferência é “um chamado para agir agora” e destacou que os próximos anos serão decisivos para evitar o colapso climático. “O planeta não suporta mais promessas vazias. É hora de transformar compromissos em políticas concretas e metas em resultados. Não há tempo para negar a ciência nem para adiar decisões difíceis”, disse.
O presidente também defendeu que os países ricos assumam responsabilidades proporcionais às emissões históricas de carbono e reforçou a necessidade de financiamento climático para nações em desenvolvimento. “Quem mais sofre com as enchentes, secas e queimadas não é quem mais poluiu o planeta. A transição justa precisa ser global e solidária”, declarou.
Ao final, Lula destacou o papel simbólico da Amazônia como sede da COP 30. “A floresta é o coração do planeta. Se ela parar, o mundo para junto. Aqui, em Belém, o Brasil quer mostrar que é possível crescer protegendo, produzir preservando e liderar cooperando”, concluiu.
O evento começa nesta segunda-feira, em Belém (PA), e vai até o dia 20. Durante duas semanas, representantes de mais de 200 países e do governo federal vão trocar ideias e apresentar ações para o futuro do planeta.