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COP 30: ‘Ambicioso, mas possível’, diz Haddad sobre arrecadar US$ 10 bi para fundo

Declaração foi dada pelo ministro da Fazenda durante um evento sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em SP

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (4), durante um evento na capital paulista, que a presidência brasileira da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) espera arrecadar US$ 10 bilhões para abastecer o Fundo Tropical das Florestas, que é voltado para a proteção de ecossistemas e prevê que os países que preservam serão recompensados financeiramente.

Para Haddad, a proposta é ambiciosa, mas possível. “As pessoas com quem eu converso acham que é realista você, no ano de presidência do Brasil, que a rigor é o ano que vem, né? Nós estamos assumindo a presidência. Se a gente terminar o primeiro ano com 10 bilhões de dólares de recursos públicos, seria um grande feito. Porque, até aqui, ninguém colocou nada relevante na mesa. Então, os ministros de Finanças com quem eu falei entendem que esse número, ao final de um ano, seria um número ambicioso, mas possível”, ressatou o ministro da Fazenda.

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O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, esteve no mesmo evento que Fernando Haddad, e comentou que a proposta brasileira pode ser bem-sucedida e que o mecanismo é inovador.

Para Lago, a medida pode contribuir para resolver uma das coisas mais difíceis na economia: conseguir dar um valor às florestas em pé, que há anos todo mundo diz que tem que acontecer, mas não tem conseguido.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.