O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) disparou contra nomes conhecidos da política brasileira durante o ato contra o ministro Alexandre Moraes e o presidente Lula, na Praça da Liberdade, na manhã de domingo (3).
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha; o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu; e o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, foram apontados pelo senador como exemplos da impunidade no Brasil. Cleitinho comparou a situação dos três políticos com a dos presos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
“Aqui em Minas Gerais tem um canalha, um vagabundo, chamado Eduardo Cunha, que está vindo para cá agora querendo fazer campanha para deputado federal. Vocês vão ter coragem de votar em um vagabundo desses? Por que ele não vai para o Rio de Janeiro fazer campanha lá?”, disse Cleitinho.
Ex-deputado pelo Rio de Janeiro, Eduardo Cunha se mudou para Minas no final do ano passado e tem se articulado para se lançar candidato a deputado por Minas Gerais. Como presidente da Câmara, Cunha ganhou destaque ao liderar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mas logo depois vieram à tona denúncias de corrupção que envolveram seu nome na Operação Lava Jato.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com Eduardo Cunha, mas ainda não teve retorno.
“Sabe porque temos que votar a anistia o quanto antes? Porque teve um covarde essa semana que espancou a mulher com sessenta socos e deixou ela sem falar. Vocês acham que esse vagabundo vai ficar preso? Vocês acham que ele vai pegar 16 anos de prisão? Não vai. Agora, vocês acham que uma mulher, mãe de família, que escreveu lá ‘Perdeu, mané’ tem que pegar 16 anos de cadeia?”, continuou o senador.
Cleitinho citou ainda o ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula, José Dirceu, e o ex-governador Sergio Cabral. Ambos foram condenados e presos por participação em esquemas de corrupção, mas conseguiram reverter algumas condenações na Justiça e estudam voltar para a política.
“Tem um tal de José Dirceu que quer voltar para a cena do crime, está falando que vai ser deputado federal. Se esse cara foi perdoado, porque essas pessoas que não fizerma nada não podem ter anistia? Sérgio Cabral pegou 400 anos de cadeia. Está solto, fazendo propaganda de filme e quer ser candidato a deputado federal. Vocês acham que a gente vai ficar calado? Anistia já”, disse Cleitinho.
