O ministro do Turismo Celso Sabino se manifestou, na tarde desta segunda-feira (8), após a Executiva Nacional do União Brasil
Segundo o ministro, a intervenção ocorreu mesmo sem que houvesse qualquer descumprimento estatutário do diretório paraense. Ele afirmou que a direção estadual “foi um diretório eleito regimentalmente, respeitando todas as regras do partido”. Para Sabino, a medida é “realmente muito difícil de se aceitar”.
O ministro atribuiu sua expulsão à permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Por continuar na equipe do presidente Lula, por continuar servindo o Estado do Pará num momento tão importante, às vésperas da COP30 (...), por trabalhar pelo Brasil e não abandonar o meu trabalho, me pediram para sair em 24 horas”, falou ele.
Sabino afirmou que não poderia deixar o comando do Ministério do Turismo às vésperas do evento mundial sediado em Belém. “Eu não teria essa irresponsabilidade de fazer isso (...) com o povo do Estado do Pará”, declarou. “Batemos a marca de 8,3 milhões de turistas estrangeiros visitando o nosso país apenas em 2025, um número extraordinário”.
Sabino reforçou que deixa o União Brasil “com a cabeça erguida”, e afirmou não carregar “nenhuma mácula”.
“Estou saindo do partido porque trabalhei pelo Brasil, pelo turismo, não me curvei e tive a coragem de enfrentar partidos políticos quando quiseram me obrigar a fazer o que eu não concordei (...) “Sigo na minha pré-candidatura ao Senado da República, sigo ao lado do melhor presidente que o Brasil já teve”, afirmou.
“Me tiraram do União Brasil na data de hoje, mas saio com o sentimento de que fui injustiçado. O julgamento será feito pela história e pelo povo do Estado do Pará.”