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Ele citou as várias demandas do Supremo contra ele durante seu governo, e disse nunca ter “desrespeitado uma ordem”. “Nunca me viu agir contra a constituição”, ressaltou Bolsonaro.
O ex-presidente respondia sobre falas suas que colocaram em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas, e afirmou que sempre usou desta “retórica” na sua carreira política, desde quando era vereador até quando era deputado federal.
“Batalhei muito pelo voto impresso, Dilma vetou, derrubamos o veto, mas depois o STF decidiu ser inconstitucional”, reforçou Bolsonaro.
Nesta terça-feira (10), o ministro relator da ação, Alexandre de Moraes, volta a interrogar os réus que compõem o “núcleo crucial” da ação penal que investiga a tentativa de um golpe de Estado após as eleições de 2022.
Além do ex-presidente, o STF ainda deve ouvir os ex-ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e Walter Braga Neto, que também foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Foram ouvidos, pela manhã, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI.