Ao lado de ministro de Lula, Simões critica operação da PF contra Bolsonaro

Ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), em Belo Horizonte, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), afirmou ter uma preocupação “pessoal” com o sistema judiciário brasileiro, que, segundo ele, “parece ter perdido o rumo”, após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de uma nova operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (18).

Nas redes sociais, pouco antes do encontro com o ministro do presidente Lula (PT), na Cidade Administrativa, Simões escreveu no X, antigo Twitter, que a “perseguição política chega a um novo absurdo” com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Seguimos na luta para que a Justiça e a Liberdade voltem a prevalecer no Brasil”, publicou o vice-governador.

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Autodeclarado candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, Simões tem buscado se aproximar de Bolsonaro e de seus aliados. Com outros dois nomes próximos do ex-presidente também cotados para a disputa — o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o senador Cleitinho (Republicanos) —, o vice de Romeu Zema (Novo) tenta construir uma chapa única da direita para as próximas eleições.

Posição do ministro de Lula

Sobre a operação da PF, o ministro Jader Filho afirmou que o assunto “deve ser discutido no âmbito da Justiça”. Ao lado de Simões, ele defendeu a importância de instituições fortes, que sejam responsáveis por “conduzir os trabalhos da melhor maneira possível”.

Críticas a Trump e à condução da diplomacia

O vice-governador também criticou a forma como o governo do presidente Lula estaria lidando com a crise diplomática com os Estados Unidos.

Para Simões, as redes sociais não seriam o espaço adequado para discutir temas de política internacional. “Estou falando de todos os envolvidos: Trump, o governo brasileiro atual e também o anterior. A internet não é lugar de manifestação sobre política internacional quando o assunto é comércio”, disse a jornalistas.

Bolsonaro é alvo de nova operação da PF

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã desta sexta-feira.

As ordens, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridas na casa do ex-presidente e em outros endereços ligados ao Partido Liberal (PL).