Os deputados estaduais da
Foram 42 votos a favor, 21 contrários e duas abstenções.
Na manhã desta segunda, o projeto havia sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em uma votação apertada.
O presidente do colegiado, deputado Rodrigo Amorim (União Brasil), e os parlamentares Alexandre Knoploch (PL), Fred Pacheco (PMN) e Chico Machado (Solidariedade) votaram pela soltura.
Já os deputados Carlos Minc (PV) — primeiro suplente —, Elika Takimoto (PT) e Luiz Paulo (PSD) foram contrários e defenderam a manutenção da prisão.
A tramitação só se encerraria na CCJ caso houvesse unanimidade pela manutenção da prisão. Como houve votos divergentes, a comissão precisou, obrigatoriamente, elaborar e votar um projeto de resolução indicando ao plenário se o presidente da Casa deveria seguir preso e afastado do mandato parlamentar ou não.
Prisão de Bacellar
O presidente da Alerj foi preso pela Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (3) durante a Operação Unha e Carne. Segundo a PF, Bacellar é suspeito de vazar informações sigilosas da
TH Joias foi preso por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, suspeito de negociar armas para o
O mandado de prisão de Bacellar foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o afastamento dele da presidência da Alerj.
Na decisão, o ministro afirma que há “fortes indícios” da participação do deputado em uma organização criminosa.
Bacellar está em seu segundo mandato como deputado estadual. Ele foi reeleito em 2022 pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas posteriormente se filiou ao União Brasil.
Em 2021, o então deputado chegou a ocupar o cargo de secretário de Governo do governador