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Relatório do governo Lula aponta que Bolsa Família pode estimular trabalho informal

Estudo elaborado pelo Ministério do Planejamento sugere mudanças em regras do programa social

Relatório do Ministério do Planejamento sugere que Bolsa Família tem relação com aumento do trabalho informal no Brasil

Um relatório elaborado pelo Ministério do Planejamento, do governo federal, avalia que o programa Bolsa Família pode estar estimulando o trabalho informal entre seus beneficiários.

O documento, apresentado na tarde de quarta-feira (23), foi elaborado pela Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômico, do Ministério do Planejamento.

De acordo com o relatório, “regras e mecanismos do programa podem incentivar - mesmo que involuntariamente - decisões futuras relacionadas à informalidade laboral”.

Foram considerados no estudo dados entre 2006 e 2023, período em que houve aumento dos valores pagos pelo Bolsa Família. O relatório aponta avanços na focalização do programa, mas aponta a relação entre mecanismos de proteção com o mercado de trabalho.

A regra de proteção garante o pagamento da metade do benefício, por dois anos, caso a renda familiar dos beneficiários ultrapasse os R$ 218 por pessoa, desde que fique abaixo de meio salário mínimo (ou seja, cerca de R$ 759 por pessoa).

Hoje, o Bolsa Família atende mais de 53 milhões de pessoas e tem um custo mensal de R$ 168,3 bilhões aos cofres públicos.

O programa é uma das principais bandeiras do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se tornou referência internacional em ações de transferência de renda.

O relatório será enviado ao Ministério do Desenvolvimento Social e poderá servir como indicação para melhorias nas atuais regras do programa.

(Com agências)

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.