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Comissão da CMBH que vai revisar contrato dos ônibus ouvirá representantes da PBH

Primeira reunião marcada pelos vereadores da comissão tem por objetivo construir um diagnóstico do atual modelo do transporte público na capital

Comissão da CMBH vão analisar atual modelo de transporte público na capital mineira

Os vereadores da Comissão Especial de Estudo dos Contratos de Ônibus, da Câmara de BH, marcaram para a próxima terça-feira (22) a primeira audiência pública do grupo que tem objetivo avaliar e revisar o atual contrato de ônibus da capital mineira.

O encontro da próxima semana vai reunir representantes da BH Trans, da prefeitura de BH, e da Superintendência de Mobilidade da capital.

O requerimento da audiência é da vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo), que é presidente da comissão. O objetivo, segundo o pedido da vereadora, é discutir sobre os atuais contratos de concessão dos serviços públicos de transporte coletivo de passageiros por ônibus firmados após o contrato vigente, que é de 2008.

A ideia é traçar quais seriam as diretrizes para um novo modelo de concessão para o transporte público, levando em consideração um diagnóstico inicial do modelo vigente, tendo como base as características financeiras e operacionais.

Obrigatoriamente, um novo contrato, ou a renovação do atual, deve ser feita em 2028, quando termina a vigência do documento atual.

A lista de convidados da audiência pública tem os nomes do Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Bruno Passeli; o Secretário Municipal de Política Urbana, André Reis; a Superintendente de Mobilidade de BH, Rafael Resende; a Presidente da BH Trans, Deusuite Matos de Assis; e o Secretário de Mobilidade Urbana, Guilherme Willer Campos.

A Comissão iniciou os trabalhos no mês de fevereiro deste ano, e na ocasião, quando foram definidos os vereadores vão conduzir o debate para o novo contrato. A presidente do grupo, Fernanda Pereira Altoé, naquela ocasião, disse que há necessidade de transparência no sistema de transporte público, para levantar o real valor da passagem de ônibus. Ela relembrou que vários milhões de reais foram repassados às empresas através de subsídio nos últimos anos, além de isenções que as empresas têm em relação ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, e ainda assim não haver uma auditoria satisfatória do sistema.

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Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.