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No último dia 4, a obra de alargamento do viaduto sobre a BR-356, que liga a via e o bairro,
“O que a gente percebeu muito aqui é que as pessoas querem a obra. Porque elas entendem assim como a prefeitura que essas obras estruturantes tem que acontecer, em qualquer bairro de Belo Horizonte. E aqui no Belvedere não é diferente. Já há um gargalo tanto para saída quanto para entrada no bairro. E o trânsito aqui é meio caótico. Então essa obra estruturante ela se faz necessária”, destaca o prefeito.
Alvo de críticas de parte dos moradores da região, a supressão de árvores que será necessária para realizar as obras será reformulada, com promessa de que a cada árvore que for retirada, a Prefeitura de Belo Horizonte plantará outras quatro no lugar. “Se a gente tirar 50 árvores, a gente vai plantar 200. Se a gente tirar 200 árvores, a gente vai replantar 800 árvores aqui mesmo na região. Então, a gente consegue dessa forma tanto fazer a obra no projeto inicial e agradar também aqueles que estavam preocupados, querendo saber se haverá ou não um desmatamento nessa região para que a obra seja feita”, explica Damião.
O deputado estadual João Vitor Xavier (Cidadania), que esteve presente no encontro, comemorou a continuidade das obras. “Isso é a democracia. As pessoas que são contrárias têm direito de se manifestar, mas a imensa, esmagadora maioria que é a favor das obras também tem o direito de se manifestar. Se manifestou, o prefeito ouviu a maioria e o prefeito vai realizar obra que é desejada há 30 anos por essa região, há 30 anos. E eu espero que sejam as primeiras obras de infraestrutura de muitas que venham, porque essas obras começam a resolver um problema que é grande, que é sério e que não pode parar só nisso”, declarou. “Felizmente tivemos uma posição corajosa do prefeito de Belo Horizonte para tirar essa obra do papel”, completou.
José Eugênio, representante da associação de moradores do Belvedere, afirma que a população sabe dos gargalos no trânsito na cidade e que a situação, no bairro, beira o “doentio” e o “desrespeitoso”. Sobre as árvores que precisarão ser suprimidas, ele reforça que não são árvores nativas, que podem ser replantadas. “Nosso prefeito se demonstrou um estadista”, concluiu.