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Mulher que pichou estátua da Justiça no 8/1 começa a ser julgada no STF

Advogados alegam que o caso não deveria ser julgado pelo Tribunal e pedem a rejeição da denúncia por falta de justa causa

Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), pichada

Débora Rodrigues dos Santos, que foi presa após pichar a frase “Perdeu, mané" na estátua ‘A Justiça’, localizada em frente à sede do Supremo Tribunal Federal, começa a ser julgada pela Primeira Turma da Corte nesta sexta-feira (21). A pichação ocorreu durante os ataques às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.

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O julgamento acontece no plenário virtual da Corte e será concluído até 28 de março, salvo pedidos de vista ou de destaque, o que poderia adiar a decisão dos ministros.

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Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos seguintes crimes:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pena de 4 a 8 anos de prisão.
  • Golpe de Estado: pena de 4 a 12 anos de prisão.
  • Associação criminosa armada: pena de 1 a 3 anos de prisão.
  • Dano qualificado: pena de 6 meses a 3 anos de prisão.
  • Deterioração de patrimônio tombado: pena de 1 a 3 anos de prisão.

Débora foi presa em março de 2023, em Paulínia (SP), durante operação da Polícia Federal. Em sua defesa, os advogados alegam que o caso não deveria ser julgado pelo STF e pedem a rejeição da denúncia por falta de justa causa.

Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio