“A nossa história é igual à história de centenas de patriotas que foram à Brasília se manifestar pacificamente, mas as coisas não foram como nós pensávamos que seria. Sofremos uma cilada e nisso a minha esposa foi detida. Ela passou um tempo presa, foi solta, ficou um ano e três meses com tornozeleira eletrônica e em maio chegou a sentença: 17 anos. Então ela atualmente está na Argentina”, relatou.
A manifestação conta com a presença do
O pastor demonstrou otimismo com o avanço do projeto no Congresso Nacional. “Os parlamentares estão bem envolvidos na causa e há toda a possibilidade de a anistia passar”. João, que também trabalha como técnico de telecomunicações, contou que ele e a esposa, costureira, são pastores por 22 anos, mas perderam essa posição após os janeiro de 2023. “Somos casados há 30 anos. Temos dois filhos e três netos”.
A expectativa dele e de outros manifestantes é que o Congresso analise e aprove a anistia, permitindo o retorno daqueles que deixaram o país para evitar a prisão. “Eu preciso disso. Não só a minha esposa, mas centenas de patriotas que estão asilados na Argentina e outros países. É uma injustiça, algo desproporcional”.