Durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão da BR-381, nesta quarta-feira (22), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a recente sanção da lei que proíbe o uso de celulares em escolas de educação básica.
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“A gente não quer filho algoritmo, a gente quer filho humano, para a gente pegar no colo, abraçar e beijar. Uma criança quando chora está precisando de afeto, não de um celular. Estamos habituados a tentar enganar essa criança achando que o celular resolve o problema”, afirmou Lula.
A lei, que passou por tramitação no Congresso Nacional, proíbe o uso de celulares e aparelhos eletrônicos portáteis durante aulas, recreios e intervalos, salvo exceções para fins pedagógicos, acessibilidade, saúde ou direitos fundamentais. As secretarias estaduais e municipais de educação têm até março de 2025 para se adaptar à norma, que entrou em vigor em 14 de janeiro de 2025.
Ao defender a medida, o presidente também fez uma crítica aos país que liberam o uso irrestrito de celular.
“Uma criança quando chora, está precisando de afeto, ele não está precisando de um celular, ele está precisando de um carinho, ele não está precisando de um celular. E a gente está habituado a tentar enganar essa criança achando que o celular resolve o problema dessa criança”, afirmou
Lula reforçou que a proibição visa garantir que as crianças possam desenvolver habilidades sociais e emocionais: “Crianças vão à escola para estudar, aprender a chutar uma bola, contar piada, fazer qualquer coisa. O que não pode é a gente virar algoritmo”, concluiu.