O soldado das Forças de Defesa de Israel, Yuval Vagdani, deixou o Brasil (5) “as pressas” neste domingo, de acordo a imprensa israelense.
Ao que tudo indica, o militar passava as férias em
Yuval foi identificado pela Fundação Hind Rajab (HRF), que atua na defesa dos palestinos, que procurou a Justiça através dos advogados Maira Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida. Eles alegaram que como o Brasil é signatário de tratados internacionais, como a Convenção de Genebra e o Estatuto de Roma, era um dever reprimir
Segundo a fundação, Yuval teria participado da destruição de casas de civis na
De acordo com o jornal The Times Of Israel, a família do soldado, em entrevista à emissora pública Kan, afirmou que ele estava recebendo ajuda para sair do país.
A Itatiaia procurou a embaixada de Israel em Brasília, que afirmou, em nota, que o peticionário, no caso a HRF, está “explorando de forma cínica os sistemas legais para fomentar uma narrativa anti-Israel”.
Confira a nota na íntegra:
Israel está exercendo seu direito à autodefesa após o massacre brutal cometido pelo Hamas em 7 de outubro. Todas as operações militares em Gaza são conduzidas em total conformidade com o direito internacional.
Os verdadeiros perpetradores de crimes de guerra são as organizações terroristas, que exploram populações civis como escudos humanos e utilizam hospitais e instalações internacionais como infraestrutura para atos de terrorismo direcionados a cidadãos israelenses.
Israel está comprometido em facilitar e garantir a transferência de ajuda humanitária para Gaza. Essa ajuda é entregue diretamente através das fronteiras de Israel, em coordenação com as autoridades relevantes.
Por mais de duas décadas, uma campanha global tem como alvo Israel e os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF), utilizando denúncias legais para avançar objetivos políticos. Notavelmente, em março de 2023, antes do conflito atual, autoridades do Hamas reconheceram abertamente em uma conferência em Gaza o uso estratégico de artifícios legais para promover os objetivos da organização.
O peticionário representa uma organização estrangeira e está explorando de forma cínica os sistemas legais para fomentar uma narrativa anti-Israel tanto globalmente quanto no Brasil, apesar de saber plenamente que as alegações carecem de qualquer fundamento legal.
Ameaças
A Fundação Hind Rajab divulgou uma nota nas redes sociais em que afirma que a advogada responsável pelo caso no Brasil, Maira Pinheiro, recebeu ataques “vis e covardes”. “Não seremos intimidados ou dissuadidos por tal covardia. Estes ataques só aprofundam a nossa determinação”, diz a publicação.