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Relógio do século 17 destruído no 8/1 volta ao Brasil após restauração na Suíça

Obra histórica de Balthazar Martinot será reintegrada ao acervo da Presidência da República durante evento para relembrar os dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes

Relógio do século 17 sendo destruído durante o 8 de janeiro

O relógio do século 17 destruído durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 será reintegrado ao acervo da Presidência da República na próxima quarta-feira (8). A obra foi restaurada pela Suíça, sem custos para o governo brasileiro.

A peça, do famoso relojoeiro francês Balthazar Martinot, veio para o Brasil em 1808, junto com Dom João VI e a corte portuguesa. O relógio foi quebrado por Antônio Cláudio Alves Ferreira durante a invasão ao Palácio do Planalto.

Em junho de 2024, Ferreira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 17 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano contra o patrimônio da União.

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Essa e outras 20 obras restauradas serão apresentadas durante um evento que acontecerá na quarta-feira (8) para relembrar os dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes.

A solenidade, promovida pelo presidente Lula (PT), terá a presença de várias autoridades e contará com um abraço simbólico na Praça dos Três Poderes.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.