O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao final de 2024 mantendo a aprovação de 52% dos brasileiros, enquanto 47% desaprovam sua gestão. Os resultados são da pesquisa do instituto Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11). Apenas 1% dos entrevistados não souberam ou preferiram não opinar.
Entre as regiões do país, o Nordeste continua sendo o maior reduto de apoio ao presidente, com 67% de aprovação. No entanto, este é o menor índice da série histórica, inferior aos 70% registrados no início do mandato.
No Norte e Centro-Oeste, a desaprovação superou a aprovação pela segunda vez, saltando de 46% para 50%. No Sul e Sudeste, os números se mantiveram estáveis.
Nos recortes demográficos, Lula é mais bem avaliado por mulheres, pessoas com mais de 35 anos, católicas e cidadãos com renda de até dois salários mínimos. Em contrapartida, a reprovação é maior entre homens, jovens de 16 a 34 anos, evangélicos e pessoas com ensino superior completo. Um destaque positivo para o presidente foi o aumento da aprovação entre os idosos, que passou de 49% para 57%.
Estabilidade em 2024
Os dados divulgados nesta quarta-feira indicam uma estabilidade na percepção do governo petista ao longo de 2024. Desde o início do ano, a diferença entre aprovação e reprovação permaneceu em cinco pontos percentuais.
Na comparação com a pesquisa de outubro, houve aumento de dois pontos na reprovação, subindo de 45% para 47%, enquanto a aprovação teve uma leve alta de 1%, mas dentro da margem de erro.
O melhor momento do governo, segundo o levantamento, foi registrado em julho, com 54% de aprovação. Já o pior ocorreu em maio, quando a diferença entre aprovação e desaprovação caiu para apenas três pontos percentuais.
O levantamento ouviu 8.598 eleitores entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e índice de confiança de 95%.
