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PF encontra conversas sobre planejamento para assassinato de Lula em dispositivos eletrônicos de Mauro Cid

Novo depoimento de ex-ajudante de Bolsonaro ocorre após recuperação de dados apagados. Investigação revela possível articulação para assassinar autoridades

A Polícia Federal (PF) convocou o Tenente Coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, para um novo depoimento nesta terça-feira (19), em Brasília. A convocação está relacionada às investigações sobre a suposta tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Segundo fontes da PF, a nova oitiva foi motivada pela recuperação de dados previamente apagados dos dispositivos eletrônicos de Cid. Esses dados, que não haviam sido abordados durante o acordo de delação premiada, revelaram indícios de conversas e articulações entre os alvos investigados.

Atraso no relatório e possíveis implicações

A descoberta desses novos elementos tem atrasado a finalização do relatório sobre o caso, inicialmente previsto para ser concluído ainda este mês. O documento deve apontar possíveis responsabilidades do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados na suposta tentativa de golpe.

Entre os investigados estão os chamados ‘kids pretos’, militares das Forças Especiais do Exército, que foram alvo de uma operação realizada na terça-feira. Esses militares são suspeitos de articular um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ainda em 2022.

A operação, denominada ‘Contragolpe’, mirou um grupo acusado de planejar um golpe de estado no Brasil entre novembro e dezembro de 2022. As investigações em curso buscam esclarecer a extensão e a natureza dessas supostas articulações, bem como identificar todos os envolvidos no alegado plano golpista.

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