A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as explosões ocorridas na noite desta quarta-feira (13) próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a corporação, foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição, que estão conduzindo as ações iniciais de segurança e análise do local.
Ao menos duas explosões foram registradas no início da noite, momentos depois do fim da sessão plenária do STF. Ministros e servidores da Corte foram retirados por seguranças.
O carro utilizado nas explosões está registrado no nome de Francisco Wanderley Luiz. Conhecido como “TiÜ França”, ele concorreu ao cargo de vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), em 2020. Ele postou ameaças de bomba em uma rede social.
Não há confirmação sobre o nome da vítima das explosões da noite desta quarta.
O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.
A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada pela PM. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios deve ser fechada para uma varredura geral.
Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República começou uma varredura no Palácio do Planalto.
Em nota, a assessoria de imprensa do STF informou que dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros da Corte foram retirados do prédio em segurança. “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF.”