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Senado instala mais uma CPI para investigar bets nesta sexta

Comissão criada a partir de requerimento da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) vai investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”

O colegiado será composto por 11 integrantes titulares e sete suplentes, que terão 130 dias para concluir seus trabalhos

O Senado vai instalar nesta sexta-feira (25) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. Criado a partir de requerimento da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) com apoio de outros 30 senadores, o colegiado vai investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”.

A reunião de instalação da CPI está marcada para às 14h. Na sessão, também serão escolhidos o presidente, o vice-presidente e o relator da comissão.

O colegiado será composto por 11 integrantes titulares e sete suplentes, que terão 130 dias para concluir seus trabalhos. O limite de despesas é de R$ 110 mil.

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Segundo o requerimento, a CPI vai investigar ainda a possível associação das empresas de apostas on-line “com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro, bem como o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”.

“O alerta para uma CPI se justifica diante da complexidade do cenário e da necessidade de uma investigação profunda para identificar possíveis falhas na regulação e fiscalização dessas atividades. A falta de transparência em algumas operações, a dificuldade de rastreamento das transações são elementos que agravam a situação, exigindo uma resposta firme do poder legislativo”, justificou Thronicke em seu requerimento.

Além da CPI das Bets, o Senado já conta com outra investigação sobre o mesmo tema, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE), que deve ser encerrada apenas em fevereiro de 2025.

Na próxima, a CPIMJAE deve ouvir os depoimentos da influenciadora Deolane Bezerra, investigada em um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas, e do jogador da seleção brasileira Lucas Paquetá.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.