O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (14) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou “medidas enérgicas” à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, para investigar os responsáveis pelo
Segundo Padilha, o objetivo é apurar as falhas ou irregularidades por parte da concessionária Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região metropolitana da capital paulista, além da possível inação de servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na fiscalização da empresa.
As medidas serão detalhadas em uma entrevista coletiva marcada para às 14h. Participarão o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.
O apagão em São Paulo começou na sexta-feira após um temporal. Segundo a Enel, 1,5 milhão de consumidores já tiveram o serviço restabelecido, mas cerca de 537 mil ainda seguem sem energia elétrica. Do total, 354 mil imóveis estão na capital paulista.
O serviço também segue interrompido nas cidades de Cotia (36,9 mil clientes), Taboão da Serra (32,7 mil) e São Bernardo do Campo (28,1 mil).