Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram às redes sociais defender o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, das acusações de que o magistrado teria
Caso Moraes: ministro escolhia alvos e mirava aliados de Bolsonaro sem respeitar rito oficial O que diz o gabinete de Moraes sobre uso extraoficial do TSE contra aliados de Bolsonaro no STF
Em sua conta no X (antigo Twitter), o advogado-geral da União, Jorge Messias, elogiou a conduta de Moraes à frente dos inquéritos e refutou as alegações de que o ministro tenha praticado alguma ilegalidade.
“O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, disse o AGU.
A publicação foi comentada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que acusou a publicação do jornal ‘Folha de S. Paulo’ de sensacionalismo. O ministro negou haver qualquer paralelo entre o caso de Moraes e as revelações da ‘Vaza Jato’, que apontaram um conluio entre o Ministério Público Federal e 13ª Vara Federal de Curitiba em investigações relacionadas a operação ‘Lava Jato’, comandada pelo ex-juiz federal e atual senador, Sergio Moro (União-PR).
“Parabéns Dr Messias. Trouxe o saber técnico-jurídico para estancar qualquer sensacionalismo! Alguns fizeram comparações indevidas com irregularidades cometidas por um certo juíz. Mais uma tentativa frustrada de questionar a devida apuração e punição de crimes contra a democracia”, disse o ministro
Quem também atacou a publicação foi o ministro Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil, Paulo Teixeira, que também se referiu a reportagem como sensacionalista.
“A matéria da Folha de São Paulo que acusa o ministro é sensacionalista e não corresponde à verdade. A matéria só tem o efeito de alimentar o movimento de tentar desacreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível”, disse Teixeira, fazendo referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro.