O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) solicitou nesta sexta-feira (12) informações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) sobre o suposto uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar, de forma clandestina, opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo relatório da Polícia Federal, o monitoramento ilegal ocorreu entre dezembro de 2018 e dezembro de 2021. Na época, a Abin era comandada pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, que é aliado de Bolsonaro.
Atualmente,
No requerimento, Lindbergh enviou 11 perguntas ao MJSP sobre o funcionamento do gabinete paralelo na Abin. Entre as perguntas, o deputado questionou se a chamada “Abin paralela” teria participado da tentativa de golpe de Estado no país, em 8 de janeiro de 2023.
Lindbergh também quer saber se o grupo
“Precisamos saber como funcionava o órgão que, de forma ilícita, agiu para atender interesses políticos e pessoais do ex-presidente Jair Bolsonaro”, justificou Lindbergh.