Denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e
“Em síntese, alega que a ré vem sofrendo ameaças em seu perfil da rede social Instagram e que sua família, em especial sua filha menor, sofre de pressões psicológicas em razão da “publicidade” dos atos processuais destes autos”, diz no processo.
Michelle Dias Abreu se tornou ré na Justiça de Minas depois de ter sido denunciada pelo MPMG por intolerância religiosa. Em vídeo publicado em uma rede social no dia 5 de maio, ela relacionou as
“Não sei se vocês sabem, mas o Estado do Rio Grande do Sul é um dos Estados com o maior número de terreiros de macumba. Mais que a Bahia. E em algumas igrejas, alguns profetas já estavam anunciando sobre algo que iria acontecer no Rio Grande do Sul, devido à ira de Deus mesmo. As pessoas estão brincando e muitos inocentes pagam o preço junto, infelizmente, misturando aquilo que é santo, e as pessoas estão abusando disso”, disse em uma publicação que viralizou.
Em decisão publicada nesta quinta-feira (12), o juiz Paulo Victor de França Albuquerque Paes, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Governador Valadares, atendeu o pedido de forma parcial, determinando o sigilo em documentos e vídeos dos autos. No entanto, a denúncia, as decisões e as manifestações da defesa e do MPMG continuarão públicas.
Para Albuquerque Paes, as ameaças por si só não justificam o fato de o processo correr em sigilo e disse, ainda, que a repercussão de suas declarações na imprensa não tem a ver com o processo, mas com o próprio crime de intolerância religiosa.
"É notório que o ‘fato’ ganhou destaque em toda mídia nacional, mas não em razão do processo em si e sim do suposto fato criminoso imputado à ré", afirma.