Denúncia aponta mais duas pessoas que teriam planejado assassinato de Marielle Franco

A denúncia contra os mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco, enviada pela Procuradoria-geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), também aponta a participação de mais duas pessoas que foram alvo de mandado de prisão nesta quinta-feira pela Polícia Federal. São eles: Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, e o policial militar Ronald Alves de Paula.

Robson é assessor de Domingos Brazão, enquanto Ronald é apontado como chefe de uma milícia que atuava na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Na denúncia, a PGR aponta Calixto como membro da organização criminosa que planejou o ataque contra a vereadora, enquanto o militar é apontado como um dos participantes do homicídio, executado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa.

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Ambos foram incluídos na denúncia da PGR que acusa os irmão Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2018. O atentando também vitimou o motorista da parlamentar, Anderson Gomes.

Segundo a Polícia Federal, Calixto foi preso no Rio de Janeiro, enquanto Ronald cumpre pena em presídio federal. Ainda segundo a PF, Calixto passará por audiência de custódia e será encaminhado ao sistema prisional ainda nesta quinta-feira (9).