Grupos de ideologias políticas opostas foram à Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (26), com o mesmo objetivo: protestar contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O tom do protesto, no entanto, é bem diferente entre os dois grupos. De camisas vermelhas e entoando cânticos de apoio ao governo Lula, os professores e técnicos em educação pedem que o governo petista negocie o reajuste salarial e cobram melhorias na carreira.
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O grupo de cerca de 35 manifestantes levou placas pedindo “Respeito à Educação” e “Carreiras dignas”, mas uma outra faixa diz: “Greve é direito. Fizemos o L e faremos novamente quantas vezes for necessário”.
“Nós, técnicos administrativos em educação, estamos em greve há mais de 45 dias e nosso pleito é a reestruturação da carreira e a recomposição salarial”, afirmou Cristina del Papa, coordenadora geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil.
Já o outro grupo, de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), levaram placas pedindo o fim do governo petista. Os manifestantes levaram também faixas com críticas ao presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD).
“Nós somos do grupo Patriotas que representa o povo brasileiro que está indignado com a atuação do atual governo. Desde as pautas de aborto, liberação das drogas e apoio a ditaduras como Cuba e Venezuela, inclusive até mandando dinheiro para esses países. O povo está indignado com o déficit aumentando em tão pouco tempo. Ao lado temos a manifestação dos professores da rede federal reclamando por reajuste salarial, ou seja, também estão em dificuldades, mas o governo parece não estar nem aí, querem sair viajando pelo mundo, com gastos exorbitantes”, afirmou Victor Daniel, do grupo Patriotas.
Segundo a Polícia Militar, os dois protestos acontecem de forma pacífica e estão separados por grades.