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Gabriel Azevedo pede desculpas por ter xingado secretário da PBH de ‘bandidão’

Presidente da Câmara afirmou que ‘pessoas maldosas’ atuaram para incentivar clima bélico entre PBH e Câmara Municipal

Gabriel Azevedo pediu desculpas ao secretário Josué Valadão por xingamentos durante sessão de CPI

O presidente da Câmara de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (MDB), pediu desculpas ao secretário de Assistência Social, Josué Valadão, pelos “xingamentos em excesso” no ano passado.

“Essa é uma oportunidade para que eu, enquanto chefe do poder Legislativo, possa me referir aos membros do Executivo, com um pedido educado de desculpas em relação a qualquer excesso que essa Casa tenha cometido. Eu gostaria de me dirigir pessoalmente ao secretário Josué Valadão. Eu e você nunca nos desgostamos, sempre tentamos trabalhar pela cidade. Mas, por incentivo de pessoas que queriam ganhar com a briga, nos desentendemos”, afirmou Gabriel ao abrir a sessão em que o prefeito Fuad Noman apresentou o balanço da PBH referentes ao ano de 2023.

“Secretário, eu já pedi desculpas à vereadora Flávia Borja pelas ofensas que eu fiz, pedi desculpas a Wagner, Bruno e Miltinho, e devo desculpas públicas ao senhor, pelos termos em excesso que cometi. Discordo vigorosamente de algumas pautas da PBH, mas na postura de chefe do Legislativo, não tenho compromisso com o erro. Então gostaria de, publicamente, pedir desculpas pelo momento que me excedi com o senhor”, finalizou o presidente da Câmara.

Bate-boca em CPI

No ano passado, durante uma sessão da CPI da Pampulha, Gabriel xingou o então secretário de Governo, Josué Valadão, de “bandidão”. O secretário deixou a sessão e se retirou da Câmara. Ele foi exonerado da secretaria de Governo, mas assumiu, em fevereiro deste ano, a secretaria de Assistência Social.

“O prefeito insiste em intervir no Poder Legislativo de maneira canalha. O Secretário Josué Valadão, que prefiro chamar de Josué ‘Bandidão’, deveria abrir mão do seu cargo ao invés de usar todo seu tempo para tentar lambuzar com seu esgoto pessoal os trabalhos do parlamento. A única coisa que está fedendo mais que a Lagoa da Pampulha é o jogo sujo do Poder Executivo nessa história”, afirmou Gabriel após uma sessão tensa e cheia de bate-bocas.

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Graduado em Jornalismo, é repórter de Política na Itatiaia. Antes, foi repórter especial do Estado de Minas e participante do podcast de Política do Portal Uai. Tem passagem, também, pelo Superesportes.
Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.